FAD 2011

 

 

O Festival de Arte Digital – FAD é um projeto sobre a exploração inventiva de novas tecnologias no campo da arte e da comunicação. Um dos eixos do festival é a exibição de instalações audiovisuais, performances e demais apresentações, que privilegiam a arte eletrônica produzida por máquinas e softwares por meio de mídia digital. O festival também contribui para a formação de jovens criadores através de simpósios, workshops e palestras ministrados por artistas nacionais e internacionais.

 

Ações como as do FAD vêm promovendo o crescimento da criação e exibição no Brasil de trabalhos experimentais de arte criados a partir de tecnologia digital. Pioneiro do gênero no estado, desde 2007 o festival cumpre o papel de gerar programas de conteúdos culturais diversos, promover o acesso da população a novas tendências e manifestações artísticas, além de divulgar e contribuir para a formação de novos talentos e conceitos. Assim, o FAD oferece ao público o melhor da produção brasileira e internacional, contribuindo para o incentivo à exibição e propondo uma reflexão sobre a nova produção de arte eletrônica em Minas Gerais, no Brasil e no mundo.

 

O festival também tem como meta primordial a questão da acessibilidade à informação e ao conhecimento, entendendo que a complexidade dessa questão passa pela popularização não apenas dos suportes, mas de seus conteúdos, códigos e linguagens.

 

2011

 

Em seu quinto ano, o FAD dá continuidade à formação de público, atividades de capacitação e fomento das artes visuais e circulação de novos e consagrados artistas audiovisuais nacionais e internacionais. Durante os 33 dias de programação, o festival promove ações que vão de oficinas e debates a exposições de arte interativa e performances audiovisuais executadas ao vivo.

 

Os debates e as oficinas interativas abordam temas relacionados ao fazer artístico com ferramentas digitais. Longe do deslumbramento tecnológico, pensar tal fazer é um meio de circunscrever de maneira crítica atitudes ingênuas de defesa do novo pelo novo. Para compartilhar essa reflexão com o público, o FAD convoca experientes realizadores, como diretores, técnicos e produtores audiovisuais nacionais e internacionais; além de pesquisadores acadêmicos.

 

Com uma programação totalmente gratuita e a constante preocupação em inserir todas as faixas etárias e sociais em seus objetivos e ações, o festival pretende continuar construindo em Belo Horizonte um potencial e importante público para novos movimentos culturais, artísticos e contemporâneos. Trata-se de uma comunhão entre festival, artistas e público crítico para o desenvolvimento de um cenário cada vez mais promissor no universo da arte midiática, eletrônica e digital.
#dicaseeventos

 

 

 

A vertigem das listas

Para Umberto Eco, o humano tem uma obsessão pela classificação. Esse é o tema da análise do intelectual no livro “A vertigem das listas”, onde ele reflete sobre como a ideia dos catálogos, listas, enumerações e inventários mudou ao longo dos séculos e como essa mudança foi expressa por meio da literatura e das artes visuais. Na obra, o pensador responde questões a exemplo de como criar uma classificação rigorosa?, há apenas um critério para classificar?, e, se mais de um, qual escolher? Este ensaio é acompanhado de uma antologia literária e uma vasta seleção de trabalhos arte, ilustrando e analisando os textos apresentados. Eco nos lembra, ainda, que o sonho de toda ciência e toda a filosofia, desde as origens gregas, foi conhecer e definir a essência das coisas. Lista-las. E é esse universo que descortina no novo livro.